Protocolo de Kyoto


Firmado em 1997, por 157 países, o Protocolo de Kyoto foi uma continuação da Convenção sobre Mudanças Climática realizada em 1992, na Rio92, pois após esse três anos, já haviam sido acumuladas muitas evidências científicas.

Um protocolo é um acordo internacional independente mas ligado a um tratado existente. Isso significa que o protocolo do clima compartilha as preocupações e princípios dispostos na convenção do clima, a partir dos quais acrescenta novos compromissos, que são mais fortes e muito mais complexos e detalhados do que os da Convenção.

Essa complexidade reflete os enormes desafios impostos pelo controle das emissões de gases de efeito estufa. Também resulta dos distintos interesses políticos e econômicos que tiveram de ser equilibrados para que se chegasse a um acordo. Indústrias de bilhões de dólares serão remodeladas, ao passo que algumas se beneficiarão da transição para uma economia "amigável ao clima" e outras não.

Como o Protocolo de Kyoto afeta praticamente todos os principais setores da economia, é considerado o acordo sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável de maior projeção já adotado. Isso é um sinal de que a comunidade internacional está disposta a encarar a realidade e começar a tomar ações concretas para minimizar o risco da mudança do clima.

Esse protocolo teve como meta principal reduzir em 5,2% a emissão de gases causadores do efeito estufa até o ano 2012, partindo-se dos níveis de 1990, ou seja, estagnar a emissão destes gases aos níveis do citado ano.

Já em julho de 2001, a Conferência sobre Mudanças Climática foi realizada em Bonn, Alemanha, na qual os EUA não aderiram. O problema é que os Estados Unidos é considerado o país mais poluidor do mundo (abaixo segue a tabela dos 10 maiores países emitentes de dióxido de carbono na atmosfera) , com cerca de 25% da poluição de gases estufa, de forma que as metas pretendidas podem ficar comprometidas, principalmente porque outros países por interesses econômicos venham a acompanhar a negativa dos EUA.

Em Bonn, foi estabelecido o “comércio de emissões” onde os países em desenvolvimento com emissões abaixo do permitido podem vender suas “cotas de emissão” aos países industrializados que podem também trocar por plantações de florestas nestes países em desenvolvimento como “sumidouros de carbono”.

Este sistema funciona da seguinte forma:

1- A planta ao fazer a fotossíntese – que é o resultado da transformação da energia solar em energia química - absorve dióxido de carbono (CO2).

2 – O carbono fixa-se nas raízes, caule e folhas da planta -em sua biomassa- e neste processo libera o oxigênio no ar.

3 – As floresta em fase de crescimento, como as florestas tropicais, acabam absorvendo grandes quantidades de CO2 , formando assim “sumidouros” ou “ralos” de carbono, contribuindo para absorver da atmosfera este gás poluidor emitido pela queima de combustíveis fósseis (fabricas, veículos etc).

Os 10 maiores emitentes de dióxido de carbono na atmosfera

1º - EUA
2º - China
3º - Rússia
4º - Japão
5º - Alemanha
6º - Índia
7º - Grã-Bretanha
8º - Canadá
9º - Itália
10º - Coréia



O que foi feito?

Saldo após 10 anos